Senado encerra apuração sobre rachadinha de Alcolumbre

A Polícia do Senado Federal enviou as informações colhidas durante apuração preliminar sobre a suposta rachadinha envolvendo o presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre, para averiguação da PGR.


Essa investigação foi considerada pelo Senado como uma tentativa de “intimidar” as testemunhas do caso. A Advocacia do Senado enviou nota ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF. De acordo com o documento, a Polícia Legislativa “intimou tanto as ex-servidoras entrevistadas pela reportagem quanto o servidor mencionado”.

Conforme foi noticiado pela Vista Pátria, a revista Veja, publicou no final de outubro uma reportagem sobre a suposta rachadinha. O veículo relatou que Alcolumbre recebeu pelo menos R$ 2 milhões por meio do esquema de corrupção conhecido como rachadinha. Seis mulheres foram contratadas como assessoras, mas nunca trabalharam no Senado e a única função delas era repassar os salários ao senador.

Em sua defesa, Alcolumbre disse desconhecer o esquema de “rachadinha” em seu gabinete revelado pela revista Veja. Em nota, o ex-presidente do Senado afirmou não ter envolvimento com as denúncias relatadas.

O caso foi repassado à PGR quando surgiram elementos de informações que mencionavam acusações contra autoridade com foro privilegiado.


Até o momento a PGR não se manifestou a respeito sobre o caso.

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