Putin anuncia recrutamento de cidadãos para ajudar na invasão da Ucrânia

Nesta quarta-feira (21/9), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que vai recrutar 300 mil cidadãos para ajudar na invasão da Ucrânia. Segundo o chefe do Executivo, trata-se de uma “mobilização parcial”.


“Para proteger nossa pátria, sua soberania e integridade territorial, para garantir a segurança de nosso povo e do povo nos territórios libertados, considero necessário apoiar a proposta do Ministério da Defesa e do Estado-Maior de realizar uma mobilização parcial na Federação Russa”, disse Putin.

Até o momento, foi a primeira mobilização da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial e significa uma grande escalada do conflito, já em seu sétimo mês. A medida passa a valer hoje.

“Estamos falando apenas de mobilização parcial”, ressaltou Putin. “Ou seja, apenas os cidadãos que estão na reserva e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas, têm certas especialidades militares e experiência relevante estarão sujeitos ao recrutamento.”

O presidente da Rússia, ainda declarou que Moscou responderia com todo seu “vasto arsenal”, se o Ocidente perseguir o que chamou de “chantagem nuclear” sobre o conflito.


O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, disse que a mobilização russa era um passo previsível que se mostraria extremamente impopular, e salientou que a queda de braço não está indo de acordo com o plano de Moscou.

“Apelo absolutamente previsível, que mais parece uma tentativa de justificar seu próprio fracasso”, observou Podolyak, em entrevista à agência de notícias Reuters. “A guerra claramente não está indo de acordo com o cenário da Rússia.”

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