Nesta quinta-feira (25/8), Vladimir Putin, assinou um decreto para aumentar o tamanho das Forças Armadas da Rússia de 1,9 milhão para 2,04 milhões, enquanto a guerra na Ucrânia entra em seu sétimo mês.
Até o momento, a Rússia não revelou nenhuma perda no conflito desde suas primeiras semanas, mas autoridades ocidentais e o governo de Kyiv dizem que são milhares.
O aumento inclui um aumento de 137.000 no número de combatentes para 1,15 milhão. Entra em vigor em 1º de janeiro, de acordo com o decreto publicado no portal legislativo do governo.
Importante lembrar que, a última vez que Putin fixou o tamanho do exército russo foi em novembro de 2017, quando o número de combatentes foi fixado em 1,01 milhão de um total de efetivos das forças armadas, incluindo não-combatentes, de 1,9 milhão.
A Rússia não disse quantas baixas sofreu na Ucrânia desde as primeiras semanas da campanha, quando disse que 1.351 de seus soldados foram mortos.
A Ucrânia também relutou em publicar informações sobre quantos de seus soldados morreram na guerra, mas na segunda-feira o chefe das Forças Armadas da Ucrânia disse que quase 9.000 militares foram mortos em uma rara atualização.
O decreto não dizia como o aumento no número de funcionários seria alcançado, mas instruía o governo a atribuir o orçamento correspondente.
Segundo um relatório anual oficial do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a Rússia tinha 900.000 funcionários de serviço ativo no início deste ano e reservas de 2 milhões de pessoas com serviço nos últimos cinco anos.