O deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, apresentou uma notícia-crime ao STF contra o relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros, acusando ele de abuso de autoridade e denunciação caluniosa.
Barros pediu ao procurador-geral do Ministério Público Federal a abertura de notícia crime no Supremo Tribunal Federal.
O deputado contestou todas as citações em seu nome no relatório final da comissão:
O relatório final da CPI da Pandemia não possui materialidade. Está baseado em narrativas que foram desmontadas. Todos os depoentes ouvidos negaram a minha participação na negociação das vacinas. Foram quebrados sigilos meus e das minhas empresas e nada foi encontrado. A denúncia é abuso de autoridade
Ricardo Barros
Segundo a defesa do parlamentar, houve parcialidade na condução da Comissão e a utilização da CPI como instrumento de ativismo político da oposição contra o Governo.
O relatório de Calheiros pediu o indiciamento de Barros em cinco crimes: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. Como relatado aqui no Vista Pátria, o parlamentar já havia dito que processaria quem votasse a favor do relatório.
Na manhã de hoje em seu perfil no twitter, Ricardo Barros confirmou o seu pedido a PGR:
Estou processando o relator da CPI da Pandemia senador Renan Calheiros por abuso de autoridade e denunciação caluniosa. A investigação comprovou que não participei do caso Covaxim e ele insiste na denúncia. Pedi ao PGR , Aras as providências. Segue link https://t.co/roiCe6nq4K pic.twitter.com/2SlgmTbckZ
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) October 26, 2021