Rússia e Ucrânia realizam nova troca prisioneiros de guerra

Nesta segunda-feira, 10 de abril, a Rússia e a Ucrânia realizaram mais uma troca de prisioneiros de guerra, sendo a primeira em mais de um mês. No total, 100 prisioneiros de cada lado foram liberados.


De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os seus prisioneiros foram libertados após negociações e estavam “em perigo de morte” durante a detenção. Os soldados serão levados de avião para Moscou, onde receberão assistência médica e psicológica.

Por sua vez, o chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Yermak, informou que os ucranianos libertados incluíam defensores da cidade de Mariupol e sua usina siderúrgica Azovstal, capturados nos primeiros meses da guerra. Yermak classificou a troca como “difícil” e disse que alguns prisioneiros estão gravemente feridos e sofrendo de doenças, mas que a Ucrânia fará o que for necessário para que cada um receba a ajuda necessária.

Desde o início da guerra em fevereiro de 2022, a Rússia e a Ucrânia têm realizado trocas periódicas de prisioneiros de guerra, em um raro exemplo de contato direto entre os inimigos. Em dezembro de 2022, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou que mais de 1.300 prisioneiros haviam sido repatriados por Kiev nas trocas feitas com a Rússia desde o início da guerra.

A última troca de prisioneiros entre Kiev e Moscou foi em 7 de março, quando a Ucrânia recuperou 130 militares e a Rússia, 90. A expectativa é que novas trocas possam ocorrer no futuro, uma vez que a troca de prisioneiros tem sido vista como um passo importante para a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.


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