A Polícia Civil esclareceu nesta terça-feira (4) que o corpo divulgado nas redes sociais como sendo da criminosa conhecida como “Japinha do CV” é, na verdade, de um traficante baiano. A confusão ocorreu após a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, no último dia 28, que resultou em 121 mortes, sendo 117 suspeitos e quatro policiais.
O homem foi identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana, na Bahia. Segundo a polícia, ele possuía dois mandados de prisão em aberto, datados de abril e junho, por crimes como organização criminosa e envolvimento no tráfico de drogas.
“Diferentemente do que foi divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos”, afirmou a Polícia Civil.
O homem foi identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana, na Bahia.
De acordo com os documentos policiais, Ricardo foi morto com um tiro de fuzil que dilacerou a cabeça, o que dificultou o reconhecimento inicial do corpo. Ele respondia ainda por porte de arma e roubo.
A operação, que matou 117 suspeitos, confirmou até o momento a identificação de 115 homens. Os dois corpos restantes ainda não foram formalmente identificados, mas as equipes técnicas apontam fortes indícios de que também pertencem ao sexo masculino.
A Polícia Civil reforçou que a criminosa conhecida como “Japinha do CV”, também apelidada de Penélope e conhecida por compartilhar fotos armada nas redes sociais, não estava entre os alvos da megaoperação. A checagem desmonta rumores que tentavam incluir mulheres entre os mortos na ofensiva
