Funcionários da embaixada dos Estados Unidos na Colômbia relataram sintomas da síndrome de Havana, de acordo com um porta-voz do governo norte-americano na última terça-feira (12/10).
Alguns funcionários tiveram de ser retirados da Colômbia, incluindo uma família com um menor, afirmou uma fonte do Departamento de Estado à CNN. Os norte-americanos afetados pela doença, a maioria funcionários da CIA, descrevem um som intenso e doloroso nos ouvidos. Alguns, dos cerca de 200, ficaram com tonturas e fadiga durante meses.
O jornal norte-americano Wall Street Journal mostrou, pela primeira vez, e-mails enviados pelo embaixador norte-americano em Havana, Philip Goldberg, que confirmam uma “série de problemas de saúde inexplicáveis” ou UHLs que é o termo usado para a síndrome de Havana pelo governo dos EUA desde meados de setembro.
A origem da doença é desconhecida. A síndrome foi relatada pela 1ª vez em 2016 entre funcionários da embaixada dos EUA em Havana, em Cuba. O governo norte-americano investiga as causas. No ano passado, os EUA afirmaram que a causa mais provável da doença são radiações provocadas por micro-ondas.
O presidente colombiano, Iván Duque, afirmou ao New York Times que o seu país investiga a situação, frisando que os EUA coordenam o inquérito.
Na última sexta-feira (8/10 ), também foram registrados sintomas da Síndrome de Havana entre funcionários da embaixada norte-americana em Berlim.
Em agosto, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, adiou uma viagem ao Vietnam, depois de dois funcionários norte-americanos terem sido retirados do país após adoecerem. À época, não foi confirmado se se tratava de casos da síndrome de Havana. O presidente Joe Biden afirmou que quer encontrar a causa e o responsável pela doença. Ele assinou uma lei que autoriza as chefias da CIA e do Departamento de Estado a fornecer compensação financeira aos funcionários do governo dos EUA que sejam afetados pela síndrome.
Infelizmente a terceira guerra já começou a muito tempo com vírus e radiação.