Parece piada, mas não é. O Supremo Tribunal Federal (STF), conhecido por prisões ilegais, buscas e apreensões sem objeto ou motivo nos pedidos e inquéritos sigilosos, quer que o presidente Bolsonaro explique um suposto assédio judicial contra jornalistas.
A decisão foi da ministra Rosa Weber que concedeu um prazo de 10 dias, tanto para o presidente, como para o Congresso, se defendam das denúncias, feita pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Além do presidente da República, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal devem se manifestar.
A Abraji critica o que classifica como “instrumentalização do Poder Judiciário e o exercício abusivo do direito de ação” contra jornalistas.
“A pretexto de exercer um direito e usando prerrogativas que lhes são asseguradas, como a escolha do foro em que será proposta a ação, pessoas têm desbordado do exercício regular para o abusivo, com o intuito de prejudicar e constranger”, diz a entidade. “De modo coordenado entre si, dezenas ou até centenas de pessoas propõem ações indenizatórias no foro de seu próprio domicílio, de modo a causar um dano ao réu.”
Os jornalistas que a Abraji se refere, são os da esquerda militante que ocupam os quadros da grande mídia e, difamam e caluniam o presidente da República, perseguem apoiadores e congressistas da base do governo e desinformam a população.
Ainda segundo a Abraji, “essa prática tem sido chamada, no país, de assédio judicial e se caracteriza quando uma pessoa ou uma causa se torna alvo de um grande número de processos, em um curto espaço de tempo”.
As informações são da Revista Oeste.