Transporte público no Rio de Janeiro opera com restrições após ataques a ônibus

Na manhã desta terça-feira, 24 de outubro, as linhas de transporte público do Rio de Janeiro retomaram suas operações com restrições em decorrência dos ataques ocorridos na Zona Oeste da cidade no dia anterior. Na segunda-feira, 35 ônibus foram incendiados, incluindo 20 da operação municipal, cinco BRTs e dez de turismo e fretamento. O prefeito Eduardo Paes acompanhou de perto a retomada do sistema e informou que, apesar das limitações, todas as estações de BRT estavam operacionais, com exceção da estação Vendas de Varanda, que precisará passar por reparos estruturais e será liberada em até uma semana.


Nas primeiras horas de funcionamento, a Transoeste operava com intervalos irregulares, e os ônibus regulares funcionavam com metade da frota na Zona Oeste, impactando também a frota de Barra/Jacarepaguá. Mesmo com as dificuldades, o prefeito Paes afirmou que a situação do transporte estava “bem melhor” dentro das limitações.

Os ataques a ônibus na Zona Oeste foram uma retaliação de um grupo criminoso após a morte de Matheus da Silva Rezende, considerado o número 2 da principal milícia da cidade e sobrinho do miliciano Zinho. O governador Cláudio Castro anunciou a prisão de 12 pessoas envolvidas nos ataques, que serão acusadas de “atos terroristas” e transferidas para presídios federais. O governador também declarou a determinação de prender outros criminosos, incluindo Zinho, Abelha e Tandera, e reforçou o compromisso de combater a criminalidade no Rio de Janeiro.

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