Há uma idéia (equivocada) de que eleitores do presidente Jair Bolsonaro, em sua maioria, não se vacinaram e, aproveitando dessa informação difundida pela mídia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estuda exigir passaporte da vacina para que a população possa votar.
É só mais uma forma de controle, já que o TSE também estuda formas de controlar as informações nas redes sociais, como a regulamentação das redes, a prisão por ‘fake news’ – embora não exista definição no código penal o que abranja o termo -, agências de checagens entre outras medidas, como retirar o alcance da conta e até sua exclusão permanente.
Em relação ao passaporte sanitário, mesmo em recesso, os ministros seguem conversando sobre implementar a medida. Na avaliação da Corte, essa medida é importante para incentivar a população a tomar vacina.
Tal medida não incentiva a população a tomar a vacina. Quem se recusa a tomar, não vai tomar. Existem outras formas, como justificar a ausência e até pagar uma multa de alguns poucos reais para quem não comparecer as urnas eletrônicas.
O fato é que tal medida vai estimular a população não-vacinada a não comparecer às urnas e, portanto, influenciar na democracia do país.
Há quem interessa impedir pessoas de votarem?