O caminhoneiro Zé Trovão, teve a prisão domiciliar concedida nesta sexta-feira (17) pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele estava preso preventivamente por convocar uma manifestação desde 26 de outubro 202, quando se apresentou à Polícia Federal.
O caminhoneiro Marcos Pereira Gomes conhecido como Zé Trovão foi incluído no inquérito que alega investigar atos antidemocráticos, aberto em 21 de abril de 2020 por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na decisão referente a prisão de Trovão o ministro Alexandre de Moraes, escreveu que, por causa da passagem do tempo entre o feriado de 7 de setembro e esta sexta (17), não estão mais presentes os fatos necessários à manutenção da prisão preventiva.
Em seguida, citou manifestação da Procuradoria-Geral da República, que disse “a principal motivação do decreto cautelar foi a real possibilidade de Marcos Antônio Pereira Gomes participar de atos violentos e antidemocráticos no feriado de 7 de setembro de 2021, bem como divulgar mensagens criminosas, também direcionadas ao mesmo feriado, por meio de lives”.
De acordo com a decisão, a prisão domiciliar precisa ser cumprida com tornozeleira eletrônica na casa do caminhoneiro, em Joinville, Norte de Santa Catarina. O ministro ainda impôs as seguintes medidas cautelares: proibição de comunicação com outros investigados; proibição de participar em redes sociais; proibição de receber visitas que não sejam de familiares sem autorização prévia da Justiça; e proibição de dar entrevista sem autorização prévia da Justiça.
Polícia Federal afirmou por nota que, na época em que se apresentou, Zé Trovão não foi interrogado pela polícia e foi encaminhado ao Presídio de Joinville. A prisão foi feita em cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de agosto de 2021.