Os protestos organizados contra o presidente Jair Bolsonaro na Itália foram organizados por grupos da esquerda italiana, entre elas a Confederação Geral Italiana do Trabalho, a maior central sindical da Itália.
Algumas manifestações chegaram a terminar em confronto com a polícia, foram organizadas por partidos de esquerda e sindicatos italianos, entre os quais o Partido Democrático (PD), a Refundação Comunista, a Associação de Membros da Resistência Italiana ao Fascismo (Anpi) e a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL).
A última manifestação foi organizado pela maior central sindical do país, que participou ativamente da campanha internacional pelo “Lula Livre”. Em 2018, os sindicalistas italianos divulgaram um manifesto depois de um congresso na Lombardia no qual classificaram a prisão do petista como “um assalto às políticas progressistas que melhoraram as condições de vida do povo brasileiro”.
Segundo a CGIL, o encarceramento do ex-presidente foi “um ato instrumental para permitir que seus adversários vencessem as eleições”. Na ocasião, dirigentes da CUT, historicamente ligada ao PT, participaram do congresso promovido pelo sindicato italiano.
Bolsonaro estava na última segunda-feira (1/11), em Anguillara Vêneta, onde recebeu o título de cidadão honorário e se reuniu com a prefeita, Alessandra Buoso, do partido de direita Liga. Houve protestos contra a presença do presidente brasileiro na cidade, e os manifestantes jogaram esterco e picharam a sede da prefeitura.
Ontem também ocorreu outra manifestação, cerca de 500 militantes do grupo esquerdista tentaram impedir a visita de Bolsonaro à Basílica de Santo Antônio, em Pádua. Os extremistas foram dispersados depois da ação da polícia, que usou cães, jatos de água e bombas de efeito moral para afastar os manifestantes.
Como relatado aqui no Vista Pátria, o senador italiano Matteo Salvini, um dos principais representantes da direita na Europa, se desculpou com o Bolsonaro e com o povo brasileiro, pelos protestos contra a presença do líder brasileiro na Itália. Confira a declaração completa do senador:
Senador italiano pede desculpas a Jair Bolsonaro por protestos