China pede que população estoque comida

O governo da China pediu aos cidadãos que estoquem suprimentos de necessidades diárias e que as autoridades tomem medidas para garantir o abastecimento adequado de alimentos, o país adota medidas cada vez mais rígidas para conter o mais recente surto de covid-19.


Esse apelo ocorre apesar dos números oficiais de infectados, que são controlados por Pequim, estarem baixos. Na segunda-feira 1º, por exemplo, o país asiático comunicou 92 novos casos, o que, mesmo muito menor que outros países, representa o maior patamar desde meados de setembro, registra reportagem do portal alemão Deutsche Welle.

O Ministério do Comércio publicou um aviso na noite da última segunda-feira (1/11), e pediu que as famílias armazenem “uma certa quantidade de produtos de necessidade diária conforme preciso para atender a vida cotidiana e emergências”.

O governo chinês não faz menção a uma possível escassez de alimentos ou se as instruções são motivadas por temores de que as medidas contra a covid-19 possam interromper as cadeias de abastecimento ou levar cidadãos em lockdown a enfrentar falta de alimentos.

Além do surto de covid-19, o pedido do governo chinês também ocorre em meio a um aumento no preço dos vegetais causado por fortes chuvas no país.


Esse assunto gerou temores nas redes sociais locais de que poderia ter sido desencadeada pelas tensões elevadas com Taiwan.

Em postagens, usuários também relataram que, após o anúncio do governo, chineses correram para estocar arroz, óleo de cozinha e sal.

O jornal Economic Daily, disse aos leitores para evitarem ter “uma imaginação hiperativa” e afirmou que o objetivo do governo era garantir que os cidadãos não fossem pegos de surpresa se houvesse um lockdown em sua região.

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