Lula defende a censura e o autoritarismo

O ex-presidiário petista Lula voltou a falar esta semana sobre impor controle e censura à imprensa e às redes sociais. Em entrevista a uma emissora de rádio do Rio de Janeiro, ele voltou a falar em uma suposta necessidade de regulamentação, especialmente da internet: “ela não pode ser um antro de mentiras como temos visto”, disse o ex-presidiário e pré-candidato à Presidência da República.


A fala de Lula pautou uma parcela da direita e da imprensa, que reagiram a ela. Não temos dúvida quanto às veleidades antidemocráticas do ex-presidiário e chefe político petista, que durante sua passagem pela chefia do governo empreendeu iniciativas visando impor censura estatal à liberdade de expressão sob o eufemismo de “controle social dos meios de comunicação”.

A censura e regulação da mídia e das redes sociais já existem. Os grandes veículos de mídia e as corporações globalistas que controlam as redes sociais já praticam a censura por conta própria, sem precisar de intervenção do Estado. E o fazem por meio do banimento de usuários e proibição da divulgação de certas informações, e censura explícita a determinados conteúdos.

Esta autorregulação censória ficou patente ao longo da pandemia, quando estes veículos e as redes sociais impuseram uma narrativa única e baniram qualquer abordagem médico científica que contrariasse interesses da indústria farmacêutica e a sanha autoritária de governantes que valeram-se da pandemia para restringir a liberdade das pessoas.

Portanto, ainda que, a fala do ex-presidiário Lula expresse sua vocação antidemocrática e sua propensão autoritária, semelhantes àquelas já verbalizadas por Sérgio Moro, a crítica necessária a esta fala não pode obliterar suas reais motivações políticas interna ao petismo neste momento, nem ignorar o fato de que o cerceamento à liberdade de expressão já existe, independentemente de iniciativa estatal de um governo esquerdista.


*Autor do texto – Paulo Eneas. Crítica Nacional.

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