A comitiva do presidente Lula segue com destino à Europa. Depois da cerimônia de coroação do Rei Charles III, em Londres, o assessor especial da presidência da República Celso Amorim viajará para a Ucrânia, onde se reunirá com o presidente Volodymyr Zelensky.
A ida do representante brasileiro à Ucrânia é vista como uma ação estratégica do presidente Lula, que tem sido criticado por suas declarações sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. O objetivo da visita é evitar desgastes e deixar claro o equilíbrio nas relações diplomáticas, visando à paz.
Na semana passada, Celso Amorim já havia debatido o conflito ucraniano com representantes diplomáticos europeus e norte-americanos. A iniciativa é uma demonstração do comprometimento do Brasil em manter relações equilibradas com todos os países, em busca da paz e da estabilidade internacional.
As declarações de Lula sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia têm sido alvo de críticas. Durante visita aos Emirados Árabes Unidos e à China, o presidente brasileiro disse que a Ucrânia tem responsabilidade pelo início do conflito e que os Estados Unidos e a Europa prolongam a guerra. As afirmações foram consideradas como propaganda russa e chinesa sobre o assunto.
Após a repercussão negativa, Lula mudou o tom e passou a defender a integridade do território ucraniano. Recentemente, em Portugal, o presidente brasileiro voltou a condenar a invasão russa. A viagem de Celso Amorim à Ucrânia é uma oportunidade para reforçar essa posição do Brasil em relação à paz e à estabilidade na região.
O gesto de Lula em enviar um representante brasileiro à Ucrânia é importante não só para o equilíbrio das relações diplomáticas, mas também para o papel do Brasil na comunidade internacional. A visita de Celso Amorim mostra o compromisso do país com a estabilidade global e a importância de manter relações equilibradas com todos os países.