Defensoria Pública erra cálculo para beneficiar transexuais

Opção sexual se tornou privilégio no Brasil. Principalmente no Estado de São Paulo, onde a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, em junho, ampliou as cotas para os grupos chamados de minoritários.


Conforme as novas regras, 30% das vagas serão destinadas a negros e indígenas, 5% para deficientes e 2% para transexuais.

Porém, o percentual reservado para pessoas trans está inflado. O número foi baseado em um estudo conduzido pelo Instituto DataFolha, em 2018, onde alega que 2% da população possui “gênero-diversos”.

Por uma falha de interpretação de texto, a Defensoria entendeu que 2% seria o público trans, mas não é. Os 2% equivalem a todos que não se identificam como heterossexuais, como os não-binários.

Segundo a Revista Oeste, das 5.930 pessoas entrevistas em locais públicos do território nacional, os transgêneros seriam apenas 0,7% (40 participantes). Porém, o estudo informa que 60% desses transgêneros “relataram não querer ter características do gênero binário oposto”. Como a definição de transexual é querer ter essas características, a proporção de pessoas trans na população seria 0,2%, ou seja, um décimo do que a Defensoria está oferecendo.


As reservas para negros, indígenas e pessoas trans valerão pelo período inicial de dez anos, devendo ser renovadas sucessivamente pelo mesmo prazo “se as desigualdades ainda persistirem”.

É simples conseguir uma vaga na Defensoria Pública. Não é preciso estudar, ter conhecimento na área ou se destacar na prova. Basta alegar ser transexual que a sua vaga está garantida.

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