Nesta segunda-feira, 03, o preço do barril de petróleo conseguiu atingir uma alta histórica depois de atingir seu nível mais baixo. Isso ocorreu após uma intervenção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A notícia de que a OPEP cortou a produção de petróleo em mais de 1 milhão de barris por dia surpreendeu investidores e especialistas no primeiro dia útil de abril, impulsionando o preço do petróleo WTI em 5,46%, para US$ 79,78, e o valor do Brent em 5,56%, para US$ 84,33, por volta das 7h (horário de Brasília).
Essa medida foi tomada depois que o preço do petróleo bruto caiu para US$ 70 o barril, seu nível mais baixo em 15 meses, devido às preocupações com a demanda. Com o valor mais baixo, as companhias que operam com a commodity são prejudicadas. O surprendentes cortes adicionais, realizados pela OPEP, podem empurrar os preços do barril de petróleo para U$$ 100 (R$508), e apertar o mercado e as margens das refinarias.
A decisão da OPEP de cortar a produção de petróleo é uma tentativa de equilibrar a oferta e a demanda da commodity, em meio a preocupações crescentes com a economia global. A notícia do corte foi bem recebida pelos mercados, mas ainda é incerto se a medida será suficiente para sustentar os preços do petróleo a longo prazo.
A alta do preço do petróleo tem consequências diretas na economia global, afetando os preços dos combustíveis e, consequentemente, a inflação. No mercado internacional, a o preço do barril de petróleo tem impactado diretamente as ações de empresas do setor de energia. Analistas econômicos alertam para os riscos de uma inflação e para a possibilidade de uma desaceleração da economia global, principalmente após a pandemia. Com a economia mundial ainda em recuperação, os impactos econômicos se mantêm incertos.
