Barroso quer que Polícia Federal analise provas da CPI da Covid

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Polícia Federal (PF) todo o material reunido durante a CPI da Pandemia na tentativa de enquadrar o presidente, seus filhos e aliados na chamada disseminação de fake news durante a pandemia do vírus chinês.


O ministro autoriza a PF a sistematizar os documentos enviados para que os investigadores façam “análise mais precisa dos fatos”. Barroso aponta ainda que a CPI no Senado dificultou o trabalho da Procuradoria-Geral da República (PGR) uma vez que o relatório não vinculou os materiais obtidos a condutas criminosas com precisão. O relatório final da comissão parlamentar de inquérito foi entregue e aprovado há seis meses.

O Procurador da República, Augusto Aras, afirmou a Barroso que até o momento não enxerga elementos para pedir abertura de inquérito neste momento, e que manterá o processo apenas em um estágio de investigação preliminar.

“No que tange à remessa dos autos à Polícia Federal, a PGR informa que o relatório da CPI não foi preciso em vincular as condutas supostamente criminosas aos documentos colhidos durante a investigação. Há, portanto, a necessidade de sistematizar a documentação apresentada a fim de que se possa subsidiar eventual pedido de instauração de inquérito, arquivamento ou oferecimento de denúncia. Tendo em vista a dificuldade apresentada pela PGR e a necessidade de análise mais precisa dos fatos, acolho o presente requerimento”, escreveu Barroso em sua decisão.

*Com informações do Congresso em Foco


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