Bolsonaro não comparece a depoimento e cita ‘direito de ausência’

O presidente Bolsonaro não cumpriu a ordem ilegal do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (28/01).


Como resposta a sua ausência, o mandatário encaminhou a PF uma declaração explicando que exerceu o seu ‘direito de ausência’.

Além da manifestação à Polícia, a Advocacia-Geral da União (AGU), entrou com um recurso no STF para que o presidente não precisasse comparecer ao depoimento, mas o pedido foi rejeitado por Alexandre de Moraes.

A declaração

“Eu, Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República, domiciliado no Palácio do Planalto, Brasília/DF, neste ato representado pela Advocacia-Geral da União, nos termos do artigo 22 da Lei nº 9.028/1995, venho, respeitosamente, informar à Autoridade de Polícia Federal responsável pela condução das investigações do IPL nº. 2021.0061542 que exercerei o direito de ausência quanto ao comparecimento à solenidade designada na Sede da Superintendência da PF para o corrente dia, às 14:00, tudo com suporte no quanto decidido pelo STF, no bojo das ADPF’s nº 395 e 444.


Colho o ensejo de informar, em acréscimo, que colacionei, através de representação processual, em manifestação datada e protocolada em 26/01/2022, os esclarecimentos que reputava pertinentes levar ao conhecimento dessa Polícia Federal, para além do pleito de remessa dos autos ao PGR, por entender presentes elementos que permitem, desde logo, a adoção das providências contidas na parte final do art. 1º da Lei nº 8.038/90, ante a manifesta atipicidade do fato investigado.

Sem mais, renovo protestos de estima e consideração.

Brasília, 28 de janeiro de 2022

Jair Messias Bolsonaro

Presidente da República”

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