A Defensoria Pública do Estado de São Paulo, processou a Rede Globo sob a acusação de ter veiculado uma reportagem transfóbica no Fantástico.


De acordo com a instituição, o programa usou um termo preconceituoso para se referir a um homem transexual morto em 2018, após viver mais de 50 anos com documentos falsos. A emissora tenta uma conciliação para não pagar uma indenização de R$ 1 milhão.

O portal Notícias da TV, teve acesso à intimação, feita dias depois da transmissão da reportagem, em fevereiro de 2019. O Ibrat (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades) argumentou que a Globodesrespeitou Lourival Bezerra quando o chamou de “uma mulher que se passava por homem” o termo “homem transexual” seria o mais adequado. A audiência de conciliação está marcada para 31 de agosto.

Ressaltando que a edição do Fantástico de 3 de fevereiro de 2019 se encontra disponível no Globoplay, entretanto a reportagem sobre Lourival foi deletada.

O streaming deixou apenas um aviso ao telespectador: “Esta versão foi modificada em sua versão web”. A modificação, no entanto, sequer é especificada.


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