Após a chuva de críticas sobre o sigilo imposto pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva nas visitas ao petista no Palácio da Alvorada, o governo voltou atrás. De acordo com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), os nomes dos visitantes serão informação pública.
O GSI informou que as visitas serão separadas em três categorias: as pessoas que comparecerem a agendas oficiais; agentes privados que estejam representando interesses junto à administração pública e as visitas consideradas de caráter estritamente privado. A terceira categoria, no entanto, permanecerão sob sigilo.
– O GSI da Presidência da República está envidando esforços para alterar a forma de identificação dos registros de entrada nas residências oficiais e, assim, atender as solicitações demandadas – informou o órgão ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Segundo o colunista, a mudança de postura do governo passa também pela pressão estabelecida pela Controladoria-Geral da União. O GSI foi avisado de que, se insistisse no sigilo absoluto, a CGU o colocaria abaixo.
O outro motivo – e o mais óbvio – é o político. A imposição do sigilo repercutiu negativamente para o governo federal. Até mesmo pessoas próximas ao presidente se colocaram contra a medida.
