Na última quinta-feira, 30, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), vice-líder do partido na Câmara Federal, concedeu entrevista ao canal Vista Pátria. Na ocasião, o político defendeu a necessidade do retorno da direita às ruas e do retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil.



O deputado afirmou que a direita precisa fazer uma catarse das eleições para então decidir como avançar: “passamos por um processo traumático das eleições e do dia 8 de janeiro. Acho que a direita precisa fazer uma catarse da eleição para depois decidir como avançar.” 

O momento da chegada de Bolsonaro em Brasília reuniu milhares de apoiadores, durante o evento, o deputado destacou que “Bolsonaro é o líder nacional da direita conservadora” e que a mobilização é fundamental para enfrentar o atual governo, que segundo ele, está tomando decisões contra o Brasil e agindo contra a população e o estado de direito.

“O atual governo está muito fraco, está tomando decisões contra o Brasil, está agindo contra a população, contra o estado de direito. Então precisamos de mobilização.”, pontuou o deputado.  

Orleans e Bragança também destacou que o Brasil está nas mãos de gente ordinária e que a mobilização espontânea seria a melhor maneira. Ele afirmou que os parlamentares têm o seu limite, mas que “é preciso que a gente se engaje no processo de expurgo deste governo.”


Nessa semana, foi protocolado um novo pedido de impeachment na Câmara, por coação, ameaça e desvio de função, baseado na fala de Lula contra o ex-juiz e Senador Sergio Moro. Luiz Philippe foi um dos deputados da oposição que encabeçou o pedido, que reuniu 33 deputados para o ato de entrega do super pedido de impeachment. 

“Temos um grande problema de governabilidade que está se instaurando no Brasil e eu já vi esse filme antes. Estamos revendo o mesmo filme. Primeiro uma queda de popularidade absurda, depois vem os deputados se  posicionando cada vez mais contra qualquer medida do governo, em terceiro momento vem o abandono dos ministros, em quarto os partidos começam a abandonar o apoio ao presidente e finalmente os grandes  empresários começam a se posicionar e aí vem a mídia… em última instância vem o STF”, disse o deputado na tribuna da Câmara.

Que continuou dizendo ser um momento similar a 2014, fazendo um apelo “ O que estamos fazendo enquanto população? Não estamos nos mobilizando. É essa variável que falta.”, ao finalizar o discurso ele afirmou “Se balançar ele cai”, referindo-se a Lula.


O deputado é conhecido por suas posições conservadoras e por defender o ativismo político.

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