Haddad fala em aprovar reforma tributária até outubro e garante não diminuirá arrecadação municipal

Na última segunda-feira, 13, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta da Reforma Tributária pode ser votada na Câmara entre junho e julho e, em setembro ou outubro, no Senado.


“A reforma proposta vai pôr fim a um enorme conflito distributivo no país: público-privado e público-público. Isso vai nos dar um horizonte de sustentabilidade muito maior do que temos hoje, uma segurança jurídica muito maior, vai eliminar desonerações completamente arbitrárias que foram feitas com base no capitalismo de compadrio, que tem que acabar no Brasil, e vamos ter transparência, saber de onde está indo e para onde está indo o dinheiro público”, afirmou o ministro.

Ele proferiu a afirmação no evento“E agora, Brasil? A reforma tributária e os desafios econômicos do Brasil”. Durante o evento, o ministro minimizou as resistências de prefeitos e alguns governadores, preocupados com possível perda de arrecadação ou atratividade para empresários e investidores, e do próprio setor de serviços, que teme uma elevação de carga tributária para compensar uma esperada redução de impacto sobre a indústria.


Em outro evento, na Frente Nacional dos Prefeitos, Haddad garantiu que a proposta “não vai diminuir em nada” a arrecadação do Impostos sobre Serviços nos municípios.

“Quando a gente propõe o IVA, que pode ser dual [um para União e outro para estados e municípios] ou não, nós estamos propondo tributo que é transparente, justo, simples, que não vai diminuir em nada a arrecadação dos municípios“, declarou.


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