Marlene Engelhorn, 29 anos, decidiu renunciar a sua herança bilionária e deixou o mundo de olhos arregalados na semana passada, depois de anunciar que vai doar 90% da herança, avaliada em R$ 22 bilhões.

A herdeira da Basf, que é estudante de língua e literatura alemã na Universidade de Viena, na Áustria, tem nas mãos a gigante alemã do setor químico, e uma das maiores empresas de agronegócio do mundo.

Marlene Engelhorn disse que faz parte do movimento ‘Tax me now’, formado por outros herdeiros que defendem a taxação de grandes fortunas, disse que a decisão não era “uma questão de vontade, mas de justiça”.

“Nas nossas sociedades, a riqueza individual está estruturalmente ligada à pobreza coletiva”, disse a herdeira.

A avó de Marlene, Traudl Engelhorn-Vechiatto, 95 anos, informou o desejo de que a neta Marlene fosse receptora dos bilhões, que, segundo a neta, a avó “deu uma liberdade enorme de fazer o que quisesse”.

Marlene nunca trabalhou na empresa fundada pela família e nem interesse mostrou pela área, todavia, afirma que o dinheiro não lhe fará feliz, pois “não fez nada” para receber o valor.

Mesmo com a doação, Marlene Engelhorn vai continuar com uma herança de R$ 2 bilhões.

Logo, ela ainda continua bilionária mesmo não aceitando o montante, seguindo dentro de sua filosofia aparentemente progressista.


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