A Unesco promoveu, na última quarta-feira, 22, uma conferência global denominada “Internet for Trust”, em Paris. Por ocasião desta, Lula defendeu a regulação das redes sociais em carta enviada à Unesco.
O argumento seria evitar o que chamou de ameaça à democracia por plataformas digitais. na carta ele afirma que a campanha de desinformação que culminou nos ataques ocorrido em 8 de janeiro, em Brasília, foram “alimentadas, organizadas e disseminadas por meio de diversas plataformas digitais e aplicativos de mensagens.
A conferência da Unesco tem debatidos diretrizes globais para a regulação da internet “Não podemos permitir que a integridade das nossas de lucca ciências seja afetada por poucos a todos que controlam as plataformas digitais”, diz a carta a diretora-geral Audrey Azulay, lida nesta quarta-feira pelo secretário de políticas digitais da Secom, João Brant.
A carta do petista pleiteia uma legislação “que corrija distorções de um modelo de negócios que gera lucros com exploração dos dados do usuário”.
Há uma discussão no governo brasileiro para a adoção de regras que obriguem as redes sociais a remover conteúdo que viole a lei. Porém, após oposição do presidente da Câmara, Arthur Lira, o Planalto recuou da intenção de elaborar uma medida provisória nesse sentido.
A ideia agora é incorporar as medidas no projeto de lei 2630, conhecido como PL das Fake News. Um dos pontos de discussão é estender a imunidade parlamentar para a atuação em plataformas online.
Quem também participou da conferência foi o ministro do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso, nela ele defendeu a regulação da mídia e classificou o assunto com “consenso global”.
