senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou, nesta terça-feira, sua intenção de se candidatar à presidência do Senado em fevereiro de 2025. O objetivo de Do Val é se contrapor ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em suas redes sociais, o senador declarou: “Minha candidatura representa uma resposta clara às injustiças e uma determinação de lutar pela dignidade e pelo respeito que nosso Senado e nossos cidadãos merecem.” Do Val afirmou que sua candidatura visa defender não apenas seus próprios interesses, mas também os de outros investigados pela tentativa de golpe de Estado após a eleição de Lula.
O anúncio de Do Val ocorre após Moraes ter decidido, novamente, suspender o Instagram do senador e bloquear até R$ 50 milhões de suas contas bancárias. Esta decisão segue uma suspensão anterior das redes sociais de Do Val, que havia sido revogada três meses antes, quando o senador utilizou seus perfis para fazer novos ataques ao STF e ao próprio ministro.
Eis a íntegra da declaração de Marcos do Val:
Alexandre de Moraes é:
(O brasileiro mais perverso e com o maior número de crimes contra a humanidade em toda a nossa história)
Como senador, diante das perseguições incessantes e das tentativas de destruir minha honra e meu mandato, tomei a decisão de me candidatar à presidência do Senado em fevereiro de 2025. Esta decisão é, acima de tudo, uma defesa firme não apenas da minha própria integridade, mas também de todos aqueles que têm sido injustamente perseguidos desde o dia 8 de janeiro de 2023. É uma luta em nome de todos os que sofrem perseguição política em nosso país.
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Não vou permitir abusos do Ministro Alexandre de Moraes e defenderei, até com a própria vida, a nossa democracia e a liberdade de expressão. Acredito que este é o momento de reafirmar meu compromisso com a defesa da Constituição, das liberdades individuais e da integridade das instituições brasileiras. Minha candidatura representa uma resposta clara às injustiças e uma determinação de lutar pela dignidade e pelo respeito que nosso Senado e nossos cidadãos merecem.
Vocês, brasileiros, me apoiariam nesta minha decisão?