Marcos Valério terá que depor na Câmara sobre morte de Celso Daniel

O deputado Federal Junio Amaral aprovou requerimento para audiência pública com Marcos Valério na comissão de segurança pública da câmara, em virtude de suas declarações, divulgadas pela Veja, citando que Lula mandou matar Celso Daniel como também o vínculo do PCC com PT.


A declaração foi feita por ele em delação premiada que o publicitário fechou com a Polícia Federal e que foi homologada pelo ex-ministro do STF Celso de Mello.

Segundo o relator de Marcos Valério, o empresário do ramo dos transportes Ronan Maria Pinto chantageava o então presidente Lula para não revelar o que supostamente seria uma bala de prata contra o PT: detalhes de como funcionava o esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar petistas.

Durante a gravação, Marcos Valério é claro ao explicar a quem se referia ao mencionar, genericamente, crime organizado.

Nos depoimentos, o operador do mensalão informa que o então prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002, havia produzido um dossiê detalhando quem, dentro dos quadros petistas, estava sendo financiado de forma ilegal.


O que Celso Daniel não sabia, disse o delator aos investigadores, é que a arrecadação clandestina por meio de empresas de ônibus não beneficiava apenas a cúpula partidária: vereadores e deputados petistas que mantinham relações com o crime organizado estavam recebendo livremente dinheiro sujo.

Segundo Marcos Valério, o dossiê elaborado pelo prefeito assassinado simplesmente sumiu. “Ninguém achou esse dossiê mais”, afirma na gravação.

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