Oposição culpa governo Lula por incêndios no Pantanal

Nos últimos dias, incêndios no Pantanal, no Mato Grosso do Sul, atingiram níveis alarmantes e, por isso, parlamentares da oposição começaram a culpar o governo Lula pelas queimadas.

A tática do grupo político é repetir o que foi feito durante o governo de Jair Bolsonaro, quando políticos de esquerda, a grande imprensa e ativistas ambientais culpam o ex-presidente pelas queimadas no Pantanal e na Amazônia.

A queimadas na região do Paiaguás e no Rio Negro já destruíram 85 mil hectares de vegetação. As temperaturas que passam dos 46º e os ventos fortes, de aproximadamente 50 quilômetros por hora geram mais estragos e dificultam o trabalho do governo estadual de controlar o fogo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não apenas culpou o atual governo, como também usou o mesmo apelido dado ao ex-presidente pelos críticos: Nero. Segundo a história, o imperador Nero teria dado ordem para incendiar Roma para poder contemplar a destruição da cidade do alto da torre de Mecenas.

– Nos últimos 4 anos a grande mídia atribuiu a Jair Bolsonaro qualquer queimada nos planetas do sistema solar. Em 2023, com o Pantanal em chamas, a culpa é do #LulaNero – escreveu o senador no X, antigo Twitter.

A deputada federal Carla Zambeli (PL-SP) também comentou sobre o incêndio no Pantanal. Ela cobrou o presidente e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para se posicionar sobre o assunto.

– Cadê lula, que ia “salvar o meio ambiente”? Cadê Marina, os artistas e lacradores que atacaram Bolsonaro tão injustamente? – questionou ela.

Carla cita ainda que, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um milhão de hectares no Pantanal foram destruídos de janeiro até agora nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

– O número é três vezes maior que no ano passado inteiro. Nosso Pantanal enfrenta pelo menos 3 mil focos de fogo em apenas 15 dias – completa a parlamentar. – Manaus segue encoberta pela fumaça. O Amazonas teve o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos vinte e cinco anos – continua Zambelli.


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