Na última terça-feira (30/8), a Procuradoria-Geral da República encaminhou manifestação ao Supremo Tribunal Federal em que alega que o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro não agiu para dificultar as ações de combate à covid-19.
O chefe do executivo é alvo de uma ação impetrada pela Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19. De acordo com a PGR, não há indícios de que o presidente “subtraiu, ocultou, inutilizou, impediu, obstaculizou” meios para combater o coronavírus. A manifestação é assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
No documento, a PGR também pede que o STF rejeite a ação, pelo que ela alega questões processuais. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator da ação.
Segundo a associação, Bolsonaro cometeu nove crimes na gestão da pandemia, como perigo para a vida ou para a saúde de outras pessoas, ocultação ou inutilização de material de salvamento, epidemia com resultado morte, infração de medida sanitária, entre outros.
