O número de ocorrências relacionadas a ataques em escolas brasileiras tem aumentado nos últimos anos, chamando a atenção de autoridades e da sociedade em geral. Diante disso, o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL) apresentou um projeto de lei que visa garantir segurança armada nas unidades de ensino.
Segundo o parlamentar, é necessário associar a capacidade de reprimir uma agressão com segurança, assim como acontece em outros locais que são protegidos por guardas armados, como bancos e locais frequentados por políticos. Bilynskyj propõe que as escolas particulares paguem pelo serviço de segurança armada, enquanto as escolas públicas, sejam elas municipais, estaduais ou federais, contariam com policiais da reserva para realizar a segurança de forma armada.
O projeto também prevê a permanência de militares da ativa que fazem parte da Ronda Escolar atuando em todo o período de funcionamento das unidades escolares. Segundo Bilynskyj, o policial armado não precisa ser um policial da ativa, podendo ser um policial aposentado e da reserva, que poderia fazer patrulha em outros locais próximos à escola e atender emergências fora dela.
O projeto de lei foi apresentado no dia 27 de março, mesma data em que a professora Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, foi assassinada a facadas por um adolescente de 13 anos em uma escola da zona oeste paulistana. Nesta segunda-feira, 10, deputados que apoiam a proposta irão começar a coletar assinaturas para que ela seja votada em plenário.
Diante do crescente número de ocorrências em escolas brasileiras, a proposta de lei apresentada pelo deputado Bilynskyj visa garantir a segurança das unidades de ensino por meio de segurança armada. A iniciativa tem gerado discussões acerca da efetividade da medida e da necessidade de buscar soluções mais abrangentes e eficientes para a questão da violência nas escolas.
