Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, na manhã desta quinta-feira (08/09), se entregou às autoridades de Nova York. Ele está sendo investigado por lavagem de dinheiro, conspiração e esquema de fraude.


Ele já havia sido acusado de integrar um grupo que arrecadou US$ 25 milhões para construir um muro na fronteira com o México, quando o ex-estrategista teria embolsado cerca de US$ 1 milhão para arcar com despesas pessoais.

Em julho, a Justiça dos EUA condenou Bannon por desacato à CPI que investiga invasão do Capitólio. Na ocasião, ele foi considerado culpado de duas acusações de contravenção por se recusar a testemunhar ou fornecer documentos ao comitê da Câmara dos Deputados. Essa é a primeira condenação de uma pessoa por desacato ao Congresso dos EUA desde 1974 (naquela ocasião, um dos responsáveis pelo escândalo de Watergate foi condenado).

A condenação se deu, segundo a promotoria, porque Bannon demonstrou desdém pela autoridade do Congresso, ao não cumprir os prazos para responder à intimação do Comitê (feita em setembro de 2021), não tentou adiar o prazo para dar resposta e justificou de forma inválida a sua falta de respostas (ele disse que seria protegido pela confidencialidade à que os presidentes têm direito, alegando que o testemunho dele na CPI iria violar os segredos de Trump).

A CPI afirma que Bannon conversou com Trump ao menos duas vezes na véspera do ataque, e que o ex-estrategista também foi a um encontro de planejamento em um hotel na cidade de Washington D.C


*Com informações do G1

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