Nesta segunda-feira (25/10), o Tribunal Superior Eleitoral decidiu por unanimidade conceder o direito de resposta à campanha de Jair Messias Bolsonaro, após a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva veicular uma propaganda que associa o atual presidente ao aborto e a milícias.
Dessa forma, o atual chefe do Executivo terá 2 minutos e oito segundos do programa de TV de Lula, além de seis inserções.
A relatora do caso, ministra Maria Claudia Bucchianeri, afirmou que o TSE fixou, para as eleições de 2022, que não é permitido imputar ao outro concorrente a prática de crimes – a não ser que exista condenação criminal ou, ao menos, uma imputação formal, em que seja possível o exercício do contraditório, o que não aconteceu em relação ao candidato Jair Bolsonaro.
Maria Claudia Bucchianeri votou a favor de conceder os direitos de resposta a Bolsonaro e foi acompanhada pelos demais ministros.
“As inserções da campanha de Lula foram consideradas pelo TSE como adulterações grosseiras ao ligar o candidato à reeleição ao aborto. Antes de tudo porque é público e notório que o candidato Jair Bolsonaro possui posicionamento abertamente contrário ao aborto. Ademais, em momento nenhum, na antiga declaração prestada sobre o assunto, o candidato jamais afirmou que estaria disposto ou que ‘poderia abortar o próprio filho”‘, afirmou Maria Claudia Bucchianeri.
*Informações do G1
