TSE rejeita novas propostas das Forças Armadas para as eleições

Nesta segunda-feira (9/5), o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, encaminhou aos integrantes da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) um ofício com 35 páginas com as respostas a questionamentos feitos pelo Ministério da Defesa sobre o sistema eleitoral.


O TSE negou de forma assertiva 3 das 7 sugestões e diz que o restante já está em prática, ou seja, que não há o que mudar.

A Justiça Eleitoral tem historicamente assegurado a realização de eleições íntegras em nosso país. O êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nesta tarefa maior de promoção da democracia firmam esta Justiça especializada como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira

Fachin

O TSE fez alguns questionamentos que são:

  • Nível de confiança do teste de integridade;
  • Processo de amostragem aleatório para seleção de urnas que compõem o teste de integridade;
  • Totalização com redundância pelos TREs;
  • Fiscalização e auditoria;
  • Inclusão de urnas do modelo UE2020 no teste público;
  • Procedimentos normativos para a hipótese de verificação de irregularidade em teste de integridade;
  • Sugestões para uma possível duplicidade entre abstenção e voto.

O tribunal negou a tese apresentada pelas Forças Armadas de que a totalização dos votos seria feita apenas pelo TSE.

É impreciso afirmar que os TREs não participam da totalização: muito pelo contrário, os TREs continuam comandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação.

TSE

O TSE também ressaltou que não há “sala escura” de apuração.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *