Valdemar corta salários de Braga Netto e ex-assessor de Bolsonaro

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, suspendeu o pagamento dos salários do ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto e do ex-assessor da Presidência da República Marcelo Câmara, ambos investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado no país.

A decisão foi tomada após os dois depoimentos à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22), quando usaram estratégias diferentes para se defender. Braga Netto e Jair Bolsonaro optaram pelo silêncio, enquanto Valdemar Costa Neto e Anderson Torres responderam às perguntas dos investigadores.

No PL, Braga Netto recebia cerca de R$ 40 mil, enquanto Câmara, R$ 20 mil. Ambos também possuem salários da Força Aérea Brasileira, de R$ 35.294,02 e R$ 27.500,40, respectivamente.

Câmara é apontado pela PF como responsável por um suposto sistema paralelo de inteligência que monitorou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, durante o governo Bolsonaro.

A defesa de Bolsonaro alegou que o silêncio durante o depoimento se baseia na falta de acesso a todos os elementos da investigação. Já Valdemar Costa Neto e Anderson Torres responderam às perguntas da PF.

A defesa de Valdemar Costa Neto afirmou que ele “respondeu todas as perguntas que lhe foram feitas” e que “a defesa não fará qualquer comentário sobre as investigações”.

A defesa de Anderson Torres disse que ele “esclareceu todas as dúvidas em relação aos fatos investigados e reafirma sua disposição para cooperar com as investigações. O ex-ministro acredita na Justiça e confia nas instituições brasileiras”


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