CPI da Covid aprovou a quebra de sigilo de sites e jornalistas conservadores

A CPI da Covid na tarde de hoje (19/8), aprovou 187 requerimentos de informações como quebras de sigilos bancários, telefônicos e de dados. Entre estes pedidos estão os sites conservadores, jornalistas, empresários e médicos.


Eduardo Girão defendeu os blogs acusados de fake news. Ele declarou que “se houve algum excesso desses personagens que sejam devidamente investigados dentro dos ritos legais, do crime ocorrido”, mas afirmou que a CPI corre o risco de impedir o direito de expressão ao quebrar o sigilo de grupos conservadores.

O senador Marcos Rogério completou o pensamento de Girão dizendo que há uma tentativa de calar grupos conservadores no país.

Os pedidos pedem ao Coaf o Relatório de Inteligência Financeira de cada um dos citados, com as eventuais informações de movimentações atípicas feitas por eles ou nas quais elas são mencionados.

Canais e perfis que foram atingindos:


patriotasb, Patriotas, Verdade dos fatos, Oinformante, Movimento Avança Brasil, Movimento Conservador, tratamentoprecocepv, Brasil de Olho e Alemanha Comentada.

Responsáveis por sites que foram atingindos:

Raul Nascimento dos Santos, jornalista do Conexão Política; Paulo de Oliveira Enéas, editor do Crítica Nacional; empresa Farol produções, do jornal Senso Incomum; Tarsis de Sousa Gomes, do Renova Midia; Allan Lopes dos Santos, jornalista e dono do Terça Livre; e o José Pinheiro Tolentino, dono do Jornal da Cidade Online.

A lista inclui ainda os conservadores:

Everson Henrique de Oliveira, Bernardo Pires Kuster e Pamela Puertas Dias, e os empresários Richards Dyer Pozzer, Leandro Ruschel, Gustavo Gayer Machado de Araújo, Alessandro Lemos Passos Loiola, Oswaldo Eustáquio e Flávio Gordon.

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