O ministro Barroso teve uma marcante atuação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fazendo a verdadeira oposição ao presidente. Por centenas de vezes o ministro esqueceu da toga e partiu para o embate político-partidário, inclusive defendendo a censura nas redes sociais e a regulamentação da informação. Tudo para evitar que Bolsonaro ganhe em 2022.
Em 28 de fevereiro Barroso deixará o cargo. Mas, não há motivo para comemorar. Edson Fachin sucederá o cargo até 17 de agosto e, para o nosso desespero, entra Alexandre de Moraes, que comandará as eleições.
Isso mesmo. Logo Moraes. O rei dos inquéritos sigilosos e ilegais. Aquele que prima pela censura e pela perseguição… Que afirmou, em novembro de 2011, que a “direita só se elege para corroer as instituições”.
Com uma certa distância da ‘harmonia’ entre os poderes que o cargo exige, os três ministros fazem afirmações agressivas e políticas contra o presidente em uma clara postura de combate ao mandatário.