O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na manhã de hoje (20/12), que “a pressa é inimiga da perfeição” em relação à vacinação de crianças contra a Covid-19
O principal é a segurança. No ano de 2021, considerando o pico, onde houve 4000 óbitos, crianças de 5 a 11 anos, menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante… Os pais terão a resposta no momento certo, sem açodamento”, continuou o ministro.
Queiroga
Como foi relatado aqui no Vista Pátria, a Anvisa aprovou na semana passada uma versão da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos. O governo federal, porém, ainda não disse quando os imunizantes vão começar a ser aplicados.
Queiroga disse que só vai ter uma posição em 5 de janeiro, após fazer uma consulta pública e consultar a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19. Essa câmara, porém, já tem consenso a favor da vacinação infantil.
Na manhã de hoje, o ministro também disse que ficou sabendo desse posicionamento pela imprensa. “É necessário que isso seja formalizado para o Ministério”, afirmou. Apesar disso, Queiroga disse que “a sociedade cientifica não baliza conduta no Ministério da Saúde”.
O ministro afirmou que só recebeu o documento da Anvisa. Com ele em mãos, disse que não ia se manifestar “com base num documento público de três páginas”.
Não é um comunicado público que vai fazer o Ministério da Saúde se posicionar de uma maneira ou de outra. Eu preciso de toda a análise. A Análise da qualidade, da evidência científica apresentada, avaliação da amostra de pacientes naquele ensaio clínico. Nós temos que verificar tudo.
Queiroga