Acusado de rachadinha, Alcolumbre diz sofrer campanha difamatória

O ex-presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, divulgou na manhã de hoje (28/10), uma nota afirmando que sofre uma “campanha difamatória sem precedentes”.


Alcolumbre divulgou a nota após 6 mulheres denunciarem que atuaram como funcionárias fantasmas no gabinete do congressista.

Como foi relatado aqui no Vista Pátria, segundo a revista Veja, depois de admitidas elas abriam uma conta no banco, entregavam o cartão e a senha a uma pessoa da confiança do senador e, em troca, ganhavam uma pequena gratificação.

Essa prática, conhecida como “rachadinha”, consiste em desviar salários de funcionários fantasmas nomeados como assessores ou auxiliares. Geralmente, é um acordo pré-estabelecido entre as pessoas que emprestarão os nomes e dados, e os responsáveis pela nomeação.

Confira a nota na íntegra:

Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.


Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.

Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.

Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.

Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal

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