O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, declarou que o banco promoverá a maior inclusão de crédito que o Brasil já teve em sua história com o lançamento das linhas de financiamento do Caixa Tem.
Em cerimônia realizada hoje (27/9), Guimarães explicou que o programa promoverá uma mudança similar ao do auxílio emergencial. Serão oferecidas linhas de R$ 300 a R$ 1.000 em parcelas de até 24 meses. A taxa de juros é de 3,99% ao mês. Os empréstimos poderão ser solicitados por cerca de 100 milhões de clientes do banco.
O que nós estamos fazendo nessa fase agora é poder ajudar as pessoas que estavam recebendo o auxílio emergencial e outras também. A grande maioria é informal –que quando vão tomar um crédito elas pegam [o recurso] a partir de 15% ao mês.
Pedro Guimarães
E acresentou:
Vou reforçar porque é inacreditável: essas pessoas tomam crédito entre 15% e 20% ao mês. Elas pegam de agiotas, fora do sistema financeiro. E o que esse governo, a Caixa está realizando? De modo matemático, estamos oferecendo para milhões de brasileiros um crédito que será realizado pelo celular. Isso é muito importante.
Pedro Guimarães
Pedro Guimarães explicou que a pessoa que ainda receberá o auxílio emergencial não terá acesso ao programa de crédito. Segundo Guimarães, isso ocorre porque ela não tem condição de pagar o financiamento já que recebe ajuda do governo.
O objetivo do governo é ajudar quem precisa, seja uma transferência de renda, seja o crédito”, afirmou. “Será o 1º crédito bancário de dezenas de milhões de pessoas. Nós poderemos aumentar esse crédito e reduzir os juros a partir do momento que tenhamos conhecimento da capacidade das pessoas de pagar. O que a Caixa está fazendo nunca foi feito…
Pedro Guimarães
Nas contas do presidente da Caixa, pelo menos 38 milhões de brasileiros não tinham nenhuma informação de crédito. E com o pagamento das parcelas do auxílio emergencial nos últimos meses foi possível criar uma grande base de dados sobre elas.
A partir do momento em que a Caixa faça esse crédito, outras instituições terão acesso à essa informação e poderão passar a emprestar. Mas não a 15%, 18%, 20% ao mês. Porque isso não é correto.
Pedro Guimarães