PGR arquiva apurações recorrentes da CPI da Covid contra Bolsonaro

Na segunda-feira (25/07) a tenebrosa cúpula da CPI da Covid está em pânico por conta da decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao determinar o arquivamento de apurações preliminares decorrentes do relatório aprovado pela comissão, em 2021.

Na lista constam cinco procedimentos que poderiam levar ao indiciamento do presidente Jair Bolsonaro. A palavra final cabe ao STF.

Os senadores acusam Bolsonaro em nove tipos penais, responsabilidade e contra a humanidade.

O que os senadores dizem:

Para o senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI, o pedido da PGR “é um desrespeito à memória e às famílias das mais de 670 mil vítimas da pandemia”. Ele afirmou que o órgão “precisa prestar satisfações à população” e que “esta decisão é uma vergonha para a instituição”.

O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), caracterizou a conduta da PGR como “um insulto às quase 700 mil vítimas da Covid-19 no país”. E emendou: “Augusto Aras, com este ato, se torna cúmplice dos crimes cometidos e rebaixa a PGR à condição de cabo eleitoral de Bolsonaro. Não aceitaremos e recorreremos, por todos os meios, desta decisão”.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL), informou que “depois de ilusionismos jurídicos por quase um ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia”. E concluiu: “a blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém”.

Na análise da PGR, as apurações sobre charlatanismo, prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, epidemia com resultado de morte e infração de medida sanitária preventiva devem ser encerradas.

Bolsonaro sofreu acusações sem provas de incitação ao crime, falsificação de documento particular, crime contra a humanidade e crime de responsabilidade.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *